segunda-feira, 23 de maio de 2011

QUAL É O PREÇO DE UM MILAGRE


Uma garotinha foi para o quarto e pegou um vidro de geléia que estava escondido no armário e derramou todas as moedas no chão.

Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes. O total precisava estar exatamente correto. Não havia chance para erros.
Colocando as moedas de volta no vidro e tampando-o bem, saiu pela porta dos fundos em direção à farmácia Rexall, cuja placa acima da porta tinha o rosto de um índio.

Esperou com paciência o farmacêutico lhe dirigir a palavra, mas ele estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais enojante possível, mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda

de 25 centavos do frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou!

- O que você quer? - perguntou o farmacêutico irritado.

- Estou conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos -, explicou ele sem esperar uma resposta.
- Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão -, respondeu Tess no mesmo tom irritado.

- Ele está muito, muito doente mesmo, e eu quero comprar um milagre.

- Desculpe, não entendi. - disse o farmacêutico.

- O nome dele é Andrew. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da cabeça dele e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu queria saber quanto custa um milagre.

- Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não posso ajudá-la. - explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo.

- Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O senhor só precisa me dizer quanto custa.

O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela precisava.

- Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar, então eu queria usar o meu dinheiro.

- Quanto você tem? - perguntou o senhor da cidade grande.

- Um dólar e onze cêntimos -, respondeu a garotinha bem baixinho. - E não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso.

- Mas que coincidência! - disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze cêntimos! O preço exato de um milagre para irmãozinhos!

Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da menininha, ele disse:
- Mostre-me onde você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa..

Aquele senhor elegante era o Dr. Carlton Armstrong, um neurocirurgião. A cirurgia foi feita sem ônus para a família, e depois de pouco tempo Andrew teve alta e voltou para casa.

Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa:

- Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria?

A garotinha sorriu, pois sabia exatamente o preço: um dólar e onze cêntimos! - Mais a fé de uma criancinha.

Em nossas vidas, nunca sabemos quantos milagres precisaremos.

Um milagre não é o adiamento de uma lei natural, mas a operação de uma lei superior. Sei que você vai passar esta bola pra frente!

Lá vai ela. Jogue de volta para alguém que significa algo para você!

Uma bola é um círculo, sem início, sem fim. Ela nos mantém unidos como nosso Círculo de Amigos. Mas o tesouro interior que você verá é o tesouro da amizade que você me concedeu.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MUDANDO PARA MELHOR

 MUDANDO PARA MELHOR
 

É a sua attitude que determina a sua altitude.
Da mesma maneira que é possível se sentir miseravelmente em meio ao mais
agradável ambiente, também é perfeitamente possível ser positivo e
eficiente em meio às mais dificeis circunstâncias. Sempre tenha em mente
que a sua atitude será aquela que você decidir exibir.

Então, como é possível que alguém possa permanecer em meio a tanto
negativismo ao exibir uma constante atitude de derrota? Realmente, não
existe nenhum valor benéfico em tal atitude. Porém, por outro lado,
quando você faz a opção por um foco positivo, até mesmo os retrocessos e
os desapontamentos da vida passam a trabalhar em seu favor.

Quando nada parece mudar para melhor, quando a vida parece
obstinadamente negativa, mantenha-se positivo, ao trazer à mente que
Deus tem completo e absoluto controle da sua situação. Mude para melhor,
e em breve você irá perceber que ao seu redor uma atmosfera positiva
também irá tomar lugar.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Confissão e Arrependimento


Salmos 51:1-19

Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressöes, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressöes, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares. Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria. Purifica-me com hissope, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste. Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.
Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça. Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor. Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Faze o bem a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém. Então te agradarás dos sacrifícios de justiça, dos holocaustos e das ofertas queimadas; então se oferecerão novilhos sobre o teu altar.

lindo, Deus tu és a resposta pra tudo, meu senhor e salvador!

sábado, 7 de maio de 2011

ESPECIAL DIA DAS MÃES

Dia das Mães: Susana Wesley, uma mãe do Coração Aquecido


  

História de uma mãe de coração aquecido
 

Duas datas do mês de maio - o Dia das Mães, no segundo domingo, e a experiência do "coração aquecido", de John Wesley, no dia 24 - nos trazem à memória o nome de Susana Wesley. Essa mulher foi mais do que mãe do fundador do metodismo: como você verá neste artigo do saudoso professor e pastor Duncan Reily, Susana influenciou importantes decisões tomadas por Wesley. Seu papel foi fundamental para o estabelecimento do metodismo no século 18. Assim como é fundamental o papel das mães metodistas do século XXI. Parabéns a todas!


Susana Wesley, metodista
Os quase 73 anos e meio da vida de Susana Annesley Wesley não podem ser contados no pequeno espaço do presente artigo. Portanto vamos limitar-nos ao período entre Maio de 1738 e Julho de 1742, os primeiros anos do Metodismo no sentido mais próprio do termo. Neste curto tempo, Susana tornou-se numa metodista atuante e figura influente nesse movimento liderado pelos seus filhos João e Carlos. Destacaremos cinco momentos ocorridos nos anos finais dessa mulher extraordinária.
O primeiro desses momentos ocorreu pouco depois daquela data tão crucial para o Metodismo, a saber, 24 de Maio de 1738. Tudo indica que ele preparou a narrativa da sua conversão - na realidade, uma pequena autobiografia espiritual que ele incluiria no seu Diário Público - exatamente para explicar a sua mãe mais plenamente o sentido do evento. João levou-lhe o relato. Apesar de Susana não ter vivido, até àquele momento, uma experiência semelhante, ela recebeu o relato com aprovação.
Depois de muito estudo desse episódio, estou convencido de que temos nesse relato da "Experiência de Aldersgate" a mais completa descrição escrita por Wesley. Precisamente por causa do seu desejo de compartilhar com sua mãe o que Deus havia realizado na vida dele.
O segundo momento é aquele em que Susana teve uma experiência marcante de fé pessoal, diferente em detalhes daquelas dos seus filhos João e Carlos, mas com sentido semelhante. Como boa e convicta anglicana, ela viveu por longos anos uma vida marcada por leitura da Escritura, oração e meditação profundas e disciplinadas, participação ativa de culto e sacramento. Ela nem sonhava com uma experiência em que receberia de Deus a certeza do perdão e salvação. Mas, para surpresa dela, numa data que parece nunca ter revelado, Susana teve uma experiência de fé viva e pessoal, ao receber a Santa Ceia das mãos do seu genro Wesley Hall. Ela descreveu a experiência em termos que lembram aquela dos discípulos de Emaús, quando Cristo se revelou "no partir do pão".
O terceiro momento que queremos destacar é a participação dela na adoção pelos metodistas da pregação leiga, fenômeno quase desconhecido entre os anglicanos do tempo. No início de Março (1739), João Wesley, muito hesitante, seguiu o exemplo de Jorge Whitefield e começou a pregar ao ar livre, o que resultou em muitas conversões em Bristol, Kingswood e Londres. Mas a expansão geográfica era mínima, porque havia apenas dois pregadores, os próprios irmãos Wesley. Isso só mudaria quando João Wesley levasse para Londres o jovem convertido Thomas Maxfield para ajudar na obra. Maxfield empolgou-se no trabalho e chegou a pregar, coisa que o clérigo João Wesley não admitia. Informado da irregularidade, Wesley voltou a Londres às pressas para proibir a inovação. Susana, porém, já havia assistido à pregação do jovem e reconhecera nela a mão de Deus. Foi ela que convenceu Wesley a ouvir a pregação antes de impedi-la. Dito e feito! Depois de ouvir a pregação de Maxfield, Wesley concluiu: "É de Deus!" Foi o começo da prática da pregação leiga, o principal elemento na expansão da obra metodista daquela época.
O quarto momento é a publicação anônima de um trabalho teológico com o título "Alguns Reparos sobre uma Carta do Rev. Whitefield ao Rev. Wesley". Na carta examinada, Whitefield havia atacado com veemência o sermão de João Wesley sobre a Livre Graça. Na obra, Susana defende a postura teológica do seu filho João e argumenta fortemente contra a doutrina calvinista da predestinação, mostrando um respeitável conhecimento da literatura relevante da época. Uma leitura cuidadosa da publicação revela Susana como uma excelente teóloga e polemista, faceta da vida dela pouco conhecida.
O quinto e último momento é muito solene, a saber, a morte de Susana Wesley e o seu sepultamento, respectivamente em 30 de Julho e 1 de Agosto de 1742. Susana Wesley não apenas morreu firme na fé como também deu testemunho de uma fé triunfante. Nos últimos momentos da sua vida, o seu filho João e a maioria das suas filhas estavam com ela. Pouco antes de falecer, ela pediu: "Filhos, assim que eu me libertar deste corpo, cantem um salmo de louvor a Deus". Eles atenderam ao último pedido da sua mãe. O seu filho João dirigiu o serviço fúnebre. Ele registrou no seu Diário Público que estava presente uma multidão numerosa demais para contar.
Anos mais tarde, Wesley construiria, no outro lado da rua, a sua nova sede em Londres, a Capela da City Road, popularmente conhecida como a Capela Wesley. Assim, na sua morte e enterro, a metodista Susana tornou-se parte daquela "linha de esplendor sem fim", daqueles que, mesmo "depois de mortos ainda falam" (Heb. 11: 4).
Pelo Rev. Duncan Alexander Reily. Texto adaptado (reduzido) do original publicado na revista Fé e Nexo, setembro de 2002. Reproduzido na revista "Portugal Evangélico", publicação das Igrejas Metodista e Presbiteriana, Junho/Agosto de 2003

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós. (Tg 5.17.)



Graças a Deus por isso!
Ele deitou-se em baixo de um zimbro, como você e eu já fizemos tantas vezes; queixou-se e murmurou, como nós também fazemos tantas vezes; foi incrédulo, como tantas vezes temos sido. Mas, quando realmente tocou a Deus, não foi isso que aconteceu. Embora "homem sujeito às mesmas paixões que nós", "ele orou em oração". É interessante observar que o original não diz "fervorosamente", mas "ele orou em oração". Ele continuou orando.
Qual a lição aqui? Precisamos continuar orando.
Venha ao cume do Carmelo e veja aquela admirável lição de fé e vista. O necessário agora não era a descida de fogo, mas de água; e o homem que pode ordenar a vinda de um, pode ordenar a vinda de outro, pelos mesmos meios e métodos. Lemos que ele se prostrou com o rosto entre os joelhos; isto é, fechou-se de tudo o que entrasse pela vista ou pelos ouvidos. Colocou-se numa posição em que, sob seu manto, não podia ver nem ouvir o que se passava em volta.
E disse ao servo: "Sobe, e olha." O servo foi, voltou e disse: "Não há nada."
Dizemos: "É exatamente como eu pensei!" e desistimos de orar. Foi o que Elias fez? Não, ele disse: "Volta." O servo voltou e veio outra vez, dizendo: "Nada!" "Volta." "Nada!"
Mas uma vez ele voltou, dizendo: "Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem". A mão de um homem estivera erguida numa súplica, e em breve caiu a chuva; e Acabe não teve tempo de voltar até à porta de Samaria com todos os seus rápidos cavalos. Eis uma lição de fé e vista — a fé, fechando-se a sós com Deus; a vista, observando e nada vendo; a fé, prosseguindo, e "orando em oração", ainda com as desesperançosas notícias da vista.
Você sabe como orar dessa maneira, como orar prevalecendo? Traga a vista as desanimadoras notícias que trouxer, não lhes dê atenção. O Deus vivo ainda está nos céus, e mesmo a demora é parte da Sua bondade.

Grandes bençãos em sua vida!!